Portal
oceano

Concurso Professor Educação Infantil Prefeitura / Simulado Conhecimentos Pedagógicos/ Concurso peb i/ Concurso peb ii/ Simulado questões de prova / Legislação concursos educação/ Simulado Pedagogia
SIMULADÃO PROFESSOR EDUCAÇÃO INFANTIL
Não perca tempo! Resolva questões de provas recentes, teste seus conhecimentos e organize sua revisão.
01. Em uma reunião pedagógica, o coordenador passou,
aos professores, cinco frases sobre educação/aprendizagem,
para que analisassem a constitucionalidade delas.
Dentre essas frases, transcritas a seguir, qual delas tem
embasamento constitucional?
(A) A liberdade é um dos princípios do ensino, mas não
se aplica à aprendizagem.
(B) A gestão democrática é válida, desde que os pais
concordem com a direção escolar.
(C) Uma boa escola começa pela seleção dos alunos na
hora da matrícula.
(D) É inadmissível, em qualquer situação, a existência
de professores com concepções pedagógicas diferentes
na mesma escola.
(E) A qualidade de ensino para todos se reflete na maior
permanência dos alunos na escola.
02. Cabem ao Estado diversas obrigações constitucionais
para com a educação. Entre elas, a garantia de
(A) matrícula na educação infantil às crianças de zero a
seis anos de idade.
(B) atendimento educacional preferencialmente em
escolas especiais aos portadores de deficiência.
(C) programas suplementares de material didático escolar
na educação infantil.
(D) distribuição gratuita de uniformes escolares aos alunos
das escolas municipais.
(E) oferta de ensino noturno regular às crianças trabalhadoras.
03. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDB,
embora seja uma lei que disciplina a educação escolar,
contém artigos que estabelecem direitos dos pais de
alunos. Entre eles, pode-se citar o direito de
(A) acionar o Poder Público para exigir o acesso à educação
básica obrigatória para o filho menor de idade.
(B) matricular, na educação infantil, os filhos que não
cursaram essa etapa da educação básica na idade
própria.
(C) propiciar o ensino fundamental em regime domiciliar
a seus filhos em vez de matriculá-los em uma instituição
escolar.
(D) prorrogar por um ano a permanência de um filho com
seis anos completos na educação infantil para que
ele amadureça um pouco mais antes de ingressar no
ensino fundamental.
04. É sabido que os docentes de qualquer etapa ou nível de
ensino têm determinadas incumbências gerais que estão
previstas no artigo 13 da LDB. Entre elas, pode-se citar
a obrigação de
(A) prover todos os meios necessários à recuperação
dos alunos.
(B) zelar junto aos pais pela frequência das crianças à
escola.
(C) comunicar diariamente à direção escolar todas as
ausências injustificadas de alunos.
(D) participar da elaboração da proposta pedagógica da
escola.
(E) manter um mínimo de 75% de frequência aos períodos
de desenvolvimento profissional.
05. A educação infantil, legalmente, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança, complementando
a ação da família e da comunidade. Para alcançar esse
objetivo, a LDB determina, entre outros fatos, que essa
etapa da educação básica
(A) ministre o ensino em língua portuguesa, assegurada
às comunidades indígenas a utilização de suas línguas
maternas.
(B) organize o seu currículo com uma base nacional comum
e uma parte diversificada.
(C) inclua entre os conteúdos obrigatórios do currículo
o princípio da educação ambiental, interdisciplinarmente
trabalhado.
(D) controle a frequência dos alunos, exigindo, pelo menos,
a presença em setenta e cinco por cento do total
de horas letivas.
(E) propicie aos alunos, com baixo rendimento escolar,
estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo.
06. Ao planejar, selecionar e organizar os conteúdos do ensino,
as escolas de educação infantil devem se balizar,
dentre outros parâmetros, pelo que dispõe a LDB. Entre
suas determinações, está a obrigatoriedade de
(A) em sua etapa final, dos quatro aos cinco anos de
idade, concentrar esforços didáticos na alfabetização
dos alunos.
(B) no ensino da História do Brasil, valorizar principalmente
a contribuição das matrizes culturais indígenas
e africanas.
(C) trabalhar a música como uma das disciplinas do currículo.
(D) difundir valores fundamentais ao interesse social e à
ordem democrática.
(E) garantir, no horário das aulas, a oferta da disciplina
de ensino religioso, de matrícula facultativa ao aluno.
07. Uma área de atuação importantíssima para o professor
de educação infantil é a da educação especial, tendo em
vista a política nacional de educação inclusiva e o disposto
na legislação. A esse respeito, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – LDB estabelece que os
sistemas de ensino assegurarão aos educandos dessa
modalidade, entre outras condições,
(A) currículos absolutamente iguais aos dos demais alunos
para que não haja discriminação.
(B) acesso privilegiado aos benefícios dos programas
sociais suplementares disponíveis para o respectivo
nível de ensino regular.
(C) terminalidade específica para aqueles que não conseguirem
atingir o nível exigido para a conclusão da
educação infantil.
(D) professores do ensino regular preferencialmente especializados
para a integração desses educandos
nas classes comuns.
(E) educação especial para o trabalho, para aqueles que
apresentem uma habilidade superior nas áreas artísticas,
intelectuais ou psicomotoras.
08. No Estatuto da Criança e do Adolescente são encontradas
determinações metodológicas para trabalho educacional
na sala de aula. Entre elas, cita-se, por exemplo,
a obrigação de
(A) existência de programas suplementares de alimentação,
transporte, assistência à saúde e material didático
escolar.
(B) comunicação ao Conselho Tutelar dos casos de
maus tratos, elevados níveis de repetência ou reiteração
de faltas injustificadas.
(C) respeito aos valores culturais, artísticos e históricos
próprios do contexto social da criança.
(D) implantação de ensino obrigatório e gratuito inclusive
para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.
(E) recenseamento dos educandos pelo poder público,
complementado pela obrigação de fazer-lhes a chamada
e zelar pela sua frequência à escola.
01 - E, 02 - C, 03 - A, 04 - D, 05 - B, 06 - D, 07 - E, 08 - C
09. Tendo em vista a garantia dos direitos das crianças e dos
adolescentes, é relevante que os profissionais da educação
conheçam a natureza, a forma de organização e
de atuação do Conselho Tutelar. Assim, por exemplo, o
artigo 135 do Estatuto da Criança e do Adolescente –
ECA dispõe que
(A) o exercício efetivo da função de Conselheiro constituirá
serviço público relevante e estabelecerá presunção
de idoneidade moral.
(B) o Conselho Tutelar é o órgão do Poder Judiciário
que, com a participação social, zela em primeira instância
pelos citados direitos.
(C) as decisões do Conselho Tutelar poderão ser revistas
pela autoridade judiciária a pedido de qualquer
pessoa.
(D) o Conselho Tutelar poderá, mediante rito sumário,
decretar a perda do poder familiar de qualquer um
dos pais, por motivos justificados.
(E) os membros do Conselho Tutelar terão remuneração
mensal, férias remuneradas, licenças trabalhistas,
13o salário e bônus de produtividade.
10. O Estatuto da Criança e do Adolescente, visando à garantia
dos direitos dos menores de idade, estabelece deveres
e direitos para os familiares, para os agentes públicos
e para a sociedade. Assim, por exemplo, em seu
artigo 14, determina que
(A) os pais, para exercerem o poder familiar, devem,
eventualmente, comprovar que possuem condições
de sustentar os seus filhos.
(B) as gestantes ou mães que manifestem interesse em
entregar seus filhos para adoção serão indiciadas
em inquérito criminal.
(C) é direito dos pais ou responsáveis colaborar com as
instituições escolares, participando de suas associações
de pais e mestres.
(D) o Sistema Único de Saúde promoverá campanhas
de educação sanitária para pais, educadores e
alunos.
(E) é dever do Estado garantir a progressão continuada
dos alunos nos estabelecimentos de ensino público
com organização seriada.
11. As concepções de educação infantil têm evoluído historicamente
no Brasil e no mundo. Deste ponto de vista histórico,
pode-se afirmar hoje que a legislação e a maioria
dos pesquisadores defendem que
(A) em nosso país, a educação de crianças pequenas
deve ser um serviço assistencial, isto é, principalmente
de cuidados com os filhos dos trabalhadores
de baixa renda, os quais devem ter prioridade na matrícula.
(B) a instituição de educação infantil deve acolher as
crianças, propiciando-lhes, de forma integrada, educação
e cuidados.
(C) a creche e a pré-escola devem garantir, desde o nascimento,
práticas tradicionais de escolarização.
(D) a educação infantil deve ter caráter, principalmente,
assistencial, mas como um direito universal, isto é,
sem prioridades de qualquer tipo na matrícula.
(E) a principal referência curricular para os professores
de educação infantil deve ser a cultura das classes
médias superiores urbanas.
12. Em relação à necessária qualidade do modelo ou concepção
de educação adotado em cada escola, viabilizada
por sua proposta pedagógica, pode-se afirmar, corretamente,
que uma boa proposta
(A) deve regular minuciosamente todas as rotinas e as
atividades de modo a institucionalizar a infância.
(B) consiste em deixar tanto alunos quanto professores
desenvolverem espontaneamente interações,
de modo a estimular a autonomia individual das
crianças.
(C) considera a atividade educativa como ação intencional
orientada para a ampliação do universo cultural
das crianças, habilitando-as a agir de modo transformador.
(D) deve levar a criança a construir a sua identidade em
um clima de individualismo e competitividade, preparando-
a para o futuro.
(E) busca construir ambientes de silêncio e de obediência,
nos quais os professores possam adestrar eficazmente
as crianças no domínio do saber.
13. O entendimento do papel do professor de educação
infantil como alguém atento às manifestações da criança
para auxiliá-la a analisar, comparar, generalizar e sintetizar,
a partir de interações em atividades significativas,
liga-se, caracteristicamente, à concepção de desenvolvimento
humano como
(A) construção social.
(B) decorrência de fatores inatos.
(C) consequência das condições ambientais.
(D) resultante do ensino tradicional.
(E) processo que antecede, necessariamente, a aprendizagem.
14. Nas atividades curriculares de construção do conhecimento
pelas crianças, é preciso que o professor de educação
infantil tenha clareza de que
(A) o conhecimento é um conjunto estável de conceitos,
definições e estruturas hierárquicas imutáveis a serem
apresentadas às crianças.
(B) ao ingressar na pré-escola, os conhecimentos que a
criança possui são praticamente nulos ou errados e
terão de ser rejeitados.
(C) a professora não é “tia”, pois os vínculos que a criança
forma com a professora de educação infantil usualmente
dificultam o seu desenvolvimento cognitivo.
(D) como as crianças ainda não têm pensamento
abstrato, o importante, do ponto de vista curricular, é
trabalhar a oralidade, os hábitos higiênicos, as normas
disciplinares e os valores morais.
(E) as situações pedagógicas têm influências recíprocas
de parceiros que mutuamente se constituem, mas
com níveis de desenvolvimento desiguais, nas quais
se imbricam cognição e afetividade.
15. O estudo do conhecimento na Ciência, na Filosofia e na
Educação de modo especial, há algumas décadas, tem
se dinamizado com a introdução de termos como “modelo
cartesiano”, “paradigma da simplificação”, “interdisciplinaridade”,
“multidisciplinaridade”, “transdisciplinaridade”
e outros correlatos. De maneira geral, pode-se afirmar,
corretamente, em relação a essa temática, que
(A) praticar a transversalidade na escola é mais simples
do que parece: basta incorporar novas temáticas,
perpassando os diferentes campos disciplinares do
conhecimento.
(B) o modelo cartesiano de pensamento pautou-se pelo
paradigma de complexidade, cujos princípios são a
disjunção, a redução e a abstração.
(C) o trabalho interdisciplinar na escola se caracteriza
plenamente quando professores de áreas distintas
escolhem um tema comum, para que cada um desenvolva
com seus alunos.
(D) os temas transversais são apenas uma referência
que deve ser adaptada aos interesses e às necessidades
de cada grupo social, em cada momento
histórico.
(E) em uma proposta de ensino transversal, deve-se
focalizar todos os esforços didático-pedagógicos no
domínio dos conhecimentos científicos e culturais
tradicionais.
09 - A , 10 - D, 11 - B , 12 - C, 13 - A , 14 - E, 15 - D
16. Diversos autores têm defendido que a avaliação da
aprendizagem do aluno não seja um processo meramente
classificatório. Para eles, a avaliação deve ser
mediadora da qualidade de ensino. Na perspectiva de
uma avaliação mediadora, pode-se afirmar, entre outras
ideias, que
(A) a qualidade do ensino refere-se a padrões preestabelecidos
em bases comparativas, pelo sistema de
médias ou índices numéricos.
(B) em um referencial não seletivo a repetência deixará
de existir: a construção do conhecimento é cumulativa;
pode ser lenta, mas não é retroativa.
(C) discutir o fracasso escolar significa delinear a incompetência
do professor em transmitir o assunto com
eficiência.
(D) por parte do aluno o insucesso escolar decorre de
sua desatenção aos estímulos ou de sua incapacidade
para entender as situações apresentadas.
(E) o problema fundamental para superar a não aprendizagem
dos alunos é como motivá-los, fazê-los se
interessarem pelo estudo.
17. Para os defensores da avaliação mediadora, a postura
do professor na correção de tarefas sugere ao aluno se
deve agir para satisfazer o mestre ou para expor as suas
próprias ideias. Uma outra afirmação compatível com
essa linha de pensamento é a de que
(A) a subjetividade na elaboração e na correção de
tarefas avaliativas é um grave obstáculo a uma avaliação
justa.
(B) nas avaliações, ao aluno cabe responder o anteriormente
ditado pelo professor ou pelos textos didáticos.
(C) a correção das tarefas avaliativas deve ser um momento
de reflexão sobre as hipóteses que estão sendo
construídas pelos alunos.
(D) trabalhos em grupo são ótimas oportunidades para
que o professor atribua notas ou conceitos aos trabalhos,
válidas para cada componente do grupo.
(E) diante do erro do aluno, a intervenção do professor
deve ser explicativa (“não é assim!”) e retificadora
(“é assim!”).
18. Hoje, graças aos estudos dos filósofos da educação, sabe-
se que há três dimensões na competência profissional
do educador: a ética, a técnica e a política. Sobre essa
temática, é correto afirmar:
(A) a ética é a dimensão fundante da competência profissional.
(B) no trabalho docente, a dimensão técnica é a mais
relevante.
(C) a moral é uma reflexão sobre os valores que estão
presentes nas nossas ações e relações.
(D) no ensino deve existir a neutralidade do professor
em relação aos conteúdos curriculares.
(E) a dimensão da política preocupa-se essencialmente
com a melhoria dos costumes.
19. Ao planejar, selecionar e organizar as atividades curriculares
na educação infantil, é preciso levar-se em conta as
suas peculiaridades, como, por exemplo, o fato de que
na creche
(A) diferentemente das outras etapas da educação básica,
não há a necessidade de se partilhar com as
famílias e a comunidade os projetos educativos.
(B) utiliza-se, para compor o planejamento, a anamnese,
um tipo de relatório sobre o desenvolvimento de um
grupo de crianças.
(C) as crianças de 2 - 3 anos já têm grande capacidade
de concentração e, portanto, as atividades para elas
podem demorar bastante.
(D) as educadoras não devem intervir nas brincadeiras
espontâneas das crianças, para não torná-las passivas
e submissas.
(E) a brincadeira apropriada para cada faixa etária é
uma atividade educativa fundamental.
20. De um ponto de vista sócio-histórico do desenvolvimento
infantil, para que as atividades lúdicas sejam educativas,
o professor deve articular os conteúdos trazidos pelos
alunos com os conteúdos culturais e científicos, e utilizar-
-se de jogos, brinquedos e brincadeiras para favorecer a
formação/apropriação de conceitos.
De acordo com essa linha de pensamento,
(A) a utilização de jogos como recurso didático, no ensino
da matemática, na educação infantil, é muito
enriquecedora, mesmo no contexto de práticas espontaneístas.
(B) cabe ao ensino escolar trabalhar com conteúdos historicamente
produzidos e socialmente necessários
que a cada momento estejam além da zona de desenvolvimento
próximo do educando.
(C) a imaginação ligada aos jogos é uma capacidade inata,
presente nas crianças muito pequenas e nos animais.
Seu substrato é subjetivo, interno ao indivíduo.
(D) por meio dos jogos, com a ajuda do professor, as
operações exteriores com os objetos são verbalizadas
e, pouco a pouco, vão se tornando processos
interiores do pensamento.
(E) as crianças de um a três anos de idade já têm grande
facilidade para aprender jogos de regras. Nesse sentido,
agrupá-las em equipes para jogar é mais educativo.
16 - B, 17 - C, 18 - A, 19 - E, 20 - D
21. Otimizar o potencial afetivo-cognitivo da criança é tarefa
central na educação infantil, em uma perspectiva sócio-
-histórica. E, no âmbito da educação infantil pública, é
também uma questão de responsabilidade e de justiça
social. Nesse sentido, é correto afirmar:
(A) a promoção do desenvolvimento da linguagem é
de pouca importância na educação infantil, quando
comparada com a relevância do desenvolvimento da
motricidade e da afetividade.
(B) aos cinco anos, a preocupação com os adjetivos
bom, mau, útil, heroico, bonito, feio, etc. favorece
o desenvolvimento ético, mediante participação em
brincadeiras de papéis, experiências humanizadoras
e reflexões conduzidas pelo educador.
(C) a aprendizagem não é em si mesma desenvolvimento,
nem conduz ao desenvolvimento mental. Ao
contrário, é o desenvolvimento mental que conduz à
aprendizagem.
(D) no início da idade pré-escolar, o objetivo da atividade
realizada pela criança reside mais no resultado a ser
obtido do que no seu processo.
(E) o pensamento teórico é a forma primária de pensamento
própria da criança pequena e se desenvolve mais
fortemente com o auxílio sistemático do educador.
22. Pesquisadores em educação e psicologia do desenvolvimento
e escolar têm chamado a atenção para a excessiva
medicalização das crianças com o transtorno conhecido
como “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
– TDAH”. Analisando o TDAH, a partir da Psicologia
Histórico-Cultural, esses pesquisadores defendem que
(A) o educador infantil deve deixar a criança viver a infância
e não se preocupar em levá-la, desde os primeiros
dias de aprendizagem, a controlar a sua conduta
externa.
(B) antes dos sete anos, é um absurdo exigir que as
crianças se coloquem devidamente em filas, sentem
corretamente nas cadeiras ou sigam certas normas
do comportamento do recreio.
(C) uma criança normal apresenta a “crise dos três
anos”, em que se empenha em fazer tudo ao contrário
do que todos lhe pedem, em qualquer situação.
(D) o desenvolvimento da atenção e da vontade ainda
não ocorreu satisfatoriamente nas crianças com
TDAH, possibilitando a retomada do desenvolvimento
por meios pedagógicos.
(E) a atenção voluntária se constitui ao longo do processo
de desenvolvimento da criança e, quando isso
não ocorre, é porque a criança apresenta algum tipo
de problema neurológico.
23.Sobre a dicotomia entre o cuidar e o educar que ainda severifica na postura de muitos educadores nas instituiçõesde educação infantil, é correto afirmar que
(A) deriva historicamente da predominância de mulheresno exercício das funções, hoje ocupadas pelas professorasnas creches.
(B) tende a ser superada com o tempo pela aplicação doprincípio da maternagem.
(C) as professoras na educação infantil devem cuidar,principalmente, do desenvolvimento cognitivo dascrianças.
(D) o brincar na creche e na pré-escola é uma atividadesecundária cuja finalidade é distrair as crianças.
(E) seus defensores ignoram que instituições que sãochamadas de assistencialistas também educam, poispromovem uma pedagogia da submissão.
24. A organização do espaço educativo das escolas de educaçãoinfantil deve, essencialmente, fundamentar-se naquelasformas e soluções que favoreçam o maior desenvolvimentodo educando. Nesse sentido,
(A) a aprendizagem deve transcender o espaço da salade aula e ocupar os diferentes espaços de instituiçãoe fora dela.
(B) em nenhuma circunstância, por razões de segurançafísica e jurídica, o grupo de crianças deve deixar ainstituição para realizar aprendizagens externas.
(C) o mobiliário das salas de aula deve ser fixo permanentementepara evitar possíveis acidentes decorrentesde tentativas de remoção pelas crianças.
(D) o espaço das salas de aula deve ser padronizadopela instituição sem possibilitar ao professor particularizá-lo segundo seu modelo educativo implícito.
(E) um dos critérios fundamentais para uma adequadaorganização dos espaços das salas de aula deve sera inconversibilidade.
25. Estudiosos da educação da pessoa deficiente têm enfatizadoque, para que a escola inclusiva deixe de ser umamera proposição, é necessário se desvencilhar das definiçõeserradas que ainda são usadas na nomenclaturada área. De acordo com esse ponto de vista, está corretoafirmar que a expressão ou o termo
(A) “inclusão escolar” é inadequada para essa proposiçãofundamentada na Declaração de Salamanca,por prever serviços educacionais segregados.
(B) “educação especial”, geralmente, traz no seu bojoa ideia de atendimento próprio para um grupo comaltas habilidades.
(C) “integração” revela uma concepção de inserção parcialdo aluno no sistema educacional.
(D) “necessidade educativa especial” refere-se a um grupode pessoas que usufrui de privilégios educativos.
(E) “portador de necessidade educativa especial” contemplaalguém que pode deixar de lado essa necessidadea qualquer momento.
21 - B, 22 - D, 23 - E, 24 - A, 25 - C